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E aí, pessoal? Já pegaram o café? Hoje, a conversa é daquelas que fazem a gente coçar a cabeça e pensar: “Será que eu ouvi direito?”. Preparem-se para uma análise sobre as declarações do nosso querido presidente Lula em 2024. Mas calma, não se preocupem, não vamos entrar em discussões políticas acaloradas. A ideia aqui é só colocar os pingos nos “is” de forma leve e descontraída.
Sabe aquela história de que “mentira tem perna curta”? Pois é, parece que em 2024 algumas dessas pernas andaram tropeçando por aí. E o mais curioso? Até uma agência de checagem de fatos com uma certa inclinação ideológica resolveu compilar essas “escorregadas” do presidente. Sim, amigos, até os mais “chegados” viram que a coisa estava ficando complicada.
A Agência “Amiga” que Acendeu o Sinal de Alerta
Aos Fatos: Uma Checadora com Histórico… Interessante
Antes de mergulharmos nas falas de Lula, vamos conhecer um pouco mais sobre a Aos Fatos, a agência que resolveu botar a boca no trombone. Criada em 2015, ela ganhou fama durante a pandemia, checando informações e, muitas vezes, ajudando a confundir mais do que esclarecer. Mas tudo bem, faz parte do show, não é?
O que chama a atenção aqui é que a Aos Fatos é parceira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e até mesmo usada como fonte pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, ela é reconhecida pela International Fact-Checking Network (IFCN), que tem financiamento de figuras como George Soros, Pierre Omidyar e Craig Newmark. Ou seja, uma turma que, digamos, tem lá suas preferências ideológicas.
Ah, e para completar a “cereja do bolo”, a agência ainda ganhou um prêmio de “combate à desinformação” de uma estatal do próprio governo, a EBC. É, o mundo dá voltas, não é mesmo?
Eufemismos e a Arte de Suavizar a Realidade
O mais engraçado é que, ao analisar as declarações de Lula, a Aos Fatos faz um malabarismo com as palavras. Nada de “mentira” ou “fake news”, não. Aqui, a gente tem “argumentos desinformativos” e “afirmações enganosas”. Parece que a ideia é dar um toque mais suave para as falas do presidente, como se ele tivesse apenas se equivocado, tadinho.
Mas, no fundo, as falas estão lá, expostas com seus erros e imprecisões. E o que mais impressiona é a quantidade de vezes que o mesmo erro foi repetido. É como aquela música chiclete que não sai da nossa cabeça, só que, nesse caso, o refrão é uma “informação furada”.
Lula e Seu Festival de Narrativas “Criativas”
A Fome que (Não) Acabou
Um dos pontos mais repetidos por Lula em 2024 foi a história de que o PT acabou com a fome no Brasil. Ele adora usar esse argumento, principalmente quando está em palcos internacionais, como na cúpula do G20. É como se ele quisesse nos convencer de que transformou o país em um paraíso de fartura.
Mas a realidade, segundo a Aos Fatos, é bem diferente. Em 2013, o melhor ano da série histórica, o Brasil ainda tinha 7,2 milhões de pessoas passando fome. E, olha só que coincidência, esse ano era do governo Dilma Rousseff, também do PT. Ou seja, a tal erradicação da fome nunca aconteceu.
E não para por aí. Segundo a agência, Lula repetiu 24 vezes que a fome foi erradicada em 2014 e só voltou em 2018, com Bolsonaro. Mas, como já vimos, o Brasil nunca zerou essa taxa. Apenas saiu do “Mapa da Fome” da ONU, um relatório que considera “fora de perigo” os países com índices de subalimentação abaixo de 2,5%. É como se o país tivesse saído de uma UTI, mas ainda precisasse de muitos cuidados.
O “Pé-de-Meia” que Não Saiu da Cartola
Outra narrativa que Lula insiste em contar é que o programa Pé-de-Meia, aquela poupança para estudantes, é uma ideia genial do seu governo. Ele gosta de se apresentar como o pai da criança, o criador dessa maravilha que vai transformar a educação no país.
Mas a verdade é que o projeto foi proposto em 2021 pela deputada Tabata Amaral. Ou seja, Lula está só pegando carona em uma iniciativa que já existia. É como se ele estivesse usando o casaco do outro e dizendo que é dele.
E não para por aí. Lula também disse 22 vezes que o número de institutos federais (IFs) saltou de 100 para 682 desde sua primeira passagem pela presidência. Mas a Aos Fatos diz que esse número inclui todas as unidades de educação profissional e tecnológica do governo, não apenas os IFs. É como se ele estivesse contando maçãs e peras e dizendo que é tudo maçã.
O Presidente “Sem Diploma” (Que Não Era Tão Sem Diploma Assim)
E para completar o show de narrativas, Lula afirmou 17 vezes que é o único presidente da história do Brasil sem diploma universitário. Mas a Aos Fatos nos lembra que Café Filho, que assumiu a presidência em 1954, também não concluiu seus estudos. Ou seja, Lula não é o único, ele está dividindo esse título com o “colega” Café Filho.
É como se Lula estivesse tentando se colocar como um “outsider”, alguém que chegou ao poder sem precisar de um diploma. Mas, no fundo, a história é um pouco diferente.
A Coleção de Falas e Distorções de Lula
Rio Grande do Sul e a Mistura de Dinheiros
A matéria da Aos Fatos já nos deu um belo panorama das falas do Lula, mas não podemos parar por aí. A gente sabe que esse festival de narrativas criativas foi muito maior. Então, vamos descer mais um pouco nos detalhes e ver algumas outras histórias que o nosso presidente andou contando.
Durante a crise das enchentes no Rio Grande do Sul, o presidente incluiu dinheiro proveniente de linhas de crédito bancários no meio dos recursos federais diretamente destinados à reconstrução do estado. É como se ele estivesse misturando água e azeite e dizendo que é tudo a mesma coisa.
Uma Viagem à Lua (Sem Sair da Terra)
Essa é daquelas que faz a gente rir para não chorar: Lula disse que as obras da transposição do Rio São Francisco podem ser vistas da Lua, assim como o “muro da China”. Mas, gente, nenhuma construção na Terra pode ser vista da Lua a olho nu. É como se ele estivesse brincando de “telefone sem fio”, mas a mensagem chegou totalmente distorcida.
A Construção Civil que (Não) Cresceu
Para completar a lista de falas “criativas”, Lula também disse que o programa Minha Casa, Minha Vida fez a construção civil voltar a crescer. Mas o IBGE mostra que o PIB do setor caiu 0,5% em 2023. Ou seja, a construção civil não só não cresceu, como deu um passo para trás.
O Imposto da Herança que (Não) É Bem Assim
Para defender o imposto sobre herança, Lula disse que nos Estados Unidos a alíquota é de 40%. Mas só seis dos 50 estados norte-americanos adotam essa medida. É como se ele estivesse pegando um exemplo isolado e generalizando para todo o país.
A ONU e o Posicionamento (Nem Tão) Firme
Na Assembleia Geral da ONU, Lula disse que o Brasil condenou a invasão da Ucrânia. Mas ele sempre relativizou o ataque russo e até sugeriu que a Ucrânia tinha sua “parcela de culpa” no conflito. É como se ele estivesse usando duas máscaras diferentes em momentos distintos.
Os Investimentos que (Já) Existiam
Para anunciar investimentos no setor automobilístico, Lula disse que isso não acontecia no Brasil há 40 anos. Mas o setor de autopeças investiu US$ 8,74 bilhões no país entre 2016 e 2022. Ou seja, os investimentos já existiam, ele só não estava prestando atenção.
O Congresso que (Não) Aprovou Tudo
Lula também afirmou que o governo não teve nenhum projeto recusado pelo Congresso. Mas a gente sabe que não foi bem assim. O Congresso impôs várias derrotas ao governo. É como se ele estivesse vivendo em um mundo paralelo onde tudo o que ele quer é aprovado sem nenhuma resistência.
O Caso Obama (Que Não Foi Bem Assim)
E não para por aí. Para falar sobre sua relação com o Congresso, Lula usou um exemplo americano e disse que o ex-presidente Barack Obama não aprovou nada durante seus oito anos de governo. Mas a gente sabe que projetos importantes, como a reforma do sistema de saúde, foram aprovados na gestão de Obama. É como se ele tivesse pego uma informação errada no fundo da internet e saído repetindo por aí.
A Injustiça que (Não) Era Tão Injusta Assim
E, para finalizar, Lula ainda posou de injustiçado em uma entrevista ao Fantástico, alegando que “não teve direito de defesa” nos processos da Lava Jato. Mas o próprio programa desmentiu essa história. Ou seja, até a televisão mostrou que a fala do presidente não tinha fundamento.
O Que Podemos Aprender com Tudo Isso?
Depois dessa maratona de falas e distorções, a gente para e pensa: o que podemos aprender com tudo isso? A primeira lição é que, não importa quem esteja no poder, é sempre importante checar as informações antes de sair repetindo por aí. Como diria minha avó: “Confiar é bom, mas desconfiar é melhor”.
E, por mais que a gente tenha nossas preferências políticas, o ideal é sempre buscar a verdade nua e crua, sem filtros ou discursos “bonitinhos”. Afinal, a realidade é o melhor guia para tomarmos decisões conscientes e para construirmos um futuro melhor.
E aí, o que acharam desse nosso bate-papo? Que tal compartilhar este artigo nas suas redes sociais e dar a chance de mais pessoas descobrirem a verdade? Ah, e não se esqueçam de deixar seus comentários abaixo. Quais outras histórias vocês gostariam de desmascarar por aqui?
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