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E aí, pessoal! Tudo na paz? Se você, assim como eu, é daqueles que adora uma boa história de “o que deu errado”, prepare a pipoca (ou melhor, pegue um sorvetinho, já que vamos falar deles também!) porque hoje a gente vai mergulhar no túnel do tempo e relembrar nove produtos que chegaram no mercado com tudo, mas que, por um motivo ou outro, viraram pó mais rápido que promessa de político.
Vamos juntos nessa viagem nostálgica e descobrir o que fez essas marcas darem com os burros n’água, e por que, às vezes, até as melhores ideias podem falhar. Se liga, que a lista tá imperdível e cheia de curiosidades!
O Squeeze e o Miv: A Aventura Gelada da Iopa que Derreteu Rapidinho
Squeeze: O Sorvete “Diferentão” que Não Conquistou o Paladar
Quem viveu os anos 90 com certeza se lembra do Squeeze, o sorvete da Iopa que prometia ser diferente de tudo o que a gente já tinha visto. Com uma embalagem super original em formato de cone de papelão, ele vinha nos sabores maracujá e limão e tinha como público alvo a galera mais jovem. A ideia era genial: um sorvete que você podia “espremer” até a última gota e que, de quebra, ainda dava um toque descolado nas praias e eventos radicais.
A Iopa até tentou bombar o Squeeze com ações de marketing e eventos em praias, mas o que acabou pesando na balança foi o preço. Ele era mais caro que os sorvetes tradicionais do mercado, o que, convenhamos, não ajudou muito na hora de conquistar o paladar dos consumidores. Resultado? Em menos de dois anos, o Squeeze sumiu das prateleiras e carrinhos de sorvete, deixando apenas a lembrança de um produto inovador que não conseguiu se firmar no mercado.
Miv: A Tentativa Refrescante que Não Engatou
A Iopa, percebendo que o Squeeze não emplacou, resolveu apostar em outra novidade gelada: o Miv. Com um slogan que afirmava “Eu não sou fresca, eu sou refrescante”, a marca tentou se posicionar como um sorvete cremoso e cheio de novidade. O Miv tinha recheio cremoso e sabores cítricos como frutas amarelas e fresh, e a campanha de marketing investiu pesado em revistas e comerciais.
Mas, assim como aconteceu com o Squeeze, o Miv não caiu no gosto popular e, cerca de um ano após o lançamento, deu adeus aos mercados. Parece que a Iopa, apesar das boas ideias, não conseguiu emplacar um sorvete que realmente conquistasse os brasileiros.
Crest: O Creme Dental Americano que Não Brilhou no Brasil
A História de um Gigante que Não Se Encaixou
Em 1997, chegou ao Brasil o Crest, o creme dental mais vendido nos Estados Unidos. A marca, que já era consolidada em outros países, inclusive com direito a Menudos como garotos-propaganda, prometia revolucionar a higiene bucal dos brasileiros. Com o slogan “O mais recomendado pelos dentistas e o mais vendido nos Estados Unidos”, o Crest chegou com tudo, mas a realidade foi bem diferente do esperado.
Mesmo com todo o marketing e apelo internacional, o Crest não conseguiu desbancar as marcas já estabelecidas no Brasil, como Colinos e Colgate. Em pouco tempo, o creme dental sumiu das prateleiras e, mesmo com uma tentativa de retorno quase 20 anos depois, não conseguiu reconquistar o mercado. Hoje em dia, algumas farmácias ainda vendem a versão importada, mas sem o mesmo impacto que a marca imaginava.
Margarina Linea: A Opção Saudável que Não Conquistou Corações
Uma Margarina que Prometia Saúde, Mas Sumiu Rapidinho
Nos anos 80 e 90, a margarina Linea chegou aos supermercados com a promessa de ser mais saudável que as concorrentes. Com até 50% menos calorias, a margarina se posicionava como uma opção mais leve e saborosa. A marca investiu pesado em propagandas e embalagens chamativas, mas parece que o público não comprou a ideia.
Além do fator “saúde”, a Linea era mais cara que as margarinas tradicionais, como Cleon, Bona e Doriana. Talvez por isso, ou talvez por não ter conquistado o paladar dos brasileiros, a margarina não conseguiu se firmar no mercado e, pouco mais de dois anos depois, desapareceu das prateleiras. Uma pena, porque a ideia era boa!
Break: O Chocolate da Lacta que Desapareceu Sem Deixar Rastro
Uma Novidade Crocante que Não Deu Certo
Em 1996, a Lacta lançou o chocolate Break, com um comercial que era a cara dos anos 90. Com recheio de wafer e caramelo e cobertura de chocolate, o Break surgiu como uma novidade interessante na época. A marca investiu em marketing e distribuição, mas as vendas não decolaram como o esperado.
O que acabou selando o destino do Break foi a decisão da Lacta de fechar uma de suas fábricas em São Paulo. A marca aproveitou a mudança para cancelar a linha do chocolate, que nunca mais voltou ao mercado. Uma história triste para quem curtia a combinação de crocância e doçura do Break.
Chocolate Dietético da Pan: Um Fracasso Açucarado
A Aposta “Fit” que Não Agradou o Paladar Nacional
No final dos anos 80, a Pan, famosa pelo cigarrinho de chocolate, resolveu investir em um chocolate dietético, que estava fazendo sucesso nos Estados Unidos. A ideia era boa: um chocolate para quem queria se deliciar sem culpa. Mas, como diz o ditado, “nem tudo que reluz é ouro”.
A receita do chocolate dietético da Pan não agradou os brasileiros, e a empresa acabou tendo um prejuízo alto com os investimentos em produção, distribuição e publicidade. O chocolate sumiu das prateleiras rapidinho, deixando muita gente sem entender o que aconteceu.
Leite Moça Chocolate e Café: Uma Ideia que Não Adoçou a Vida dos Brasileiros
Uma Mistura Inusitada que Não Conquistou o Público
Ainda nos anos 80, a Nestlé decidiu lançar duas versões diferentes do seu tradicional Leite Moça: chocolate e café. A ideia era diversificar o produto e oferecer novas opções para os consumidores. A versão chocolate até que durou um tempinho no mercado, foi descontinuada e depois voltou com outro nome, para sumir novamente. Já a versão café foi um fracasso de vendas e durou pouquíssimo tempo nas prateleiras.
Parece que, apesar do sucesso do Leite Moça tradicional, os brasileiros não se apaixonaram pelas misturas inusitadas. Uma pena, porque a ideia era, no mínimo, curiosa.
Kaiser Ice: Uma Mistura Alcoólica que Não Refrescou Ninguém
A Inusitada Combinação que Não Agradou
A Kaiser Ice surgiu com a proposta de ser uma mistura de cerveja, tequila e limão. A princípio, a ideia parecia boa, mas na prática a coisa não funcionou muito bem. Quem experimentou a Kaiser Ice não a considerou nem cerveja, nem drink, e o gosto do limão era extremamente artificial, enquanto a tequila soava como um aroma industrializado.
O resultado? A Kaiser Ice faliu rapidinho, deixando apenas a lembrança de uma tentativa frustrada de criar algo diferente no mundo das bebidas alcoólicas. Às vezes, menos é mais, não é mesmo?
Malt 90: A Cerveja que Patrocinou o Rock in Rio, Mas Não Conquistou o Paladar
Uma Cerveja Marcada Pelo Rock, Mas Rejeitada Pelos Consumidores
A Malt 90 foi criada pela Brahma especialmente para patrocinar o primeiro Rock in Rio. Com um investimento pesado para ser a cerveja exclusiva da Cidade do Rock, a marca teve uma enorme exposição na mídia e um bom volume de vendas no início.
Mas, o problema da Malt 90 era o sabor. A maioria das pessoas achava o gosto da cerveja muito ruim, e a marca ganhou o apelido popular de “Malt Nojenta”. O boca a boca se espalhou, as vendas despencaram e, ironicamente, a Malt 90 mal chegou aos anos 90, deixando de ser fabricada por conta das baixas vendas. Uma história de sucesso que virou um conto de fracasso em tempo recorde.
O Que Aprendemos Com Esses Fracassos?
E aí, curtiu essa viagem nostálgica? Vimos que nem sempre as melhores ideias são as que dão certo. Produtos inovadores, investimentos em marketing e até mesmo o apelo internacional não são garantia de sucesso. O paladar do consumidor, o preço e o timing certo são elementos cruciais para qualquer produto se destacar e se manter no mercado.
Mas, no final das contas, o importante é que aprendemos com esses fracassos. Cada um desses produtos deixou sua marca na história, mesmo que por um breve momento. E você, se lembra de algum desses produtos? Experimentou algum deles? Compartilhe sua experiência nos comentários e vamos continuar essa conversa!
E aí, gostou da nossa viagem no túnel do tempo? Não se esqueça de compartilhar este artigo com seus amigos e nas suas redes sociais. E, claro, deixe seu comentário com suas lembranças e opiniões sobre esses produtos que marcaram época (mesmo que por pouco tempo!). Afinal, boas histórias (e até as nem tão boas assim) são sempre bem-vindas!
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