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Michelle Bolsonaro, mulher de Jair Bolsonaro e ex-primeira-dama do Brasil, lamentou a ausência do marido na posse de Donald Trump.
O evento, que marca o retorno de Trump à Casa Branca, será realizado na segunda-feira, 20 de janeiro.
Michelle, que é presidente do PL Mulher, considera que seu esposo sofre perseguição do Judiciário brasileiro, o que o impediu de estar presente nos Estados Unidos para prestigiar o amigo e aliado político.
Durante uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo no Aeroporto de Washington, D.C., Michelle reafirmou que Jair Bolsonaro não utilizaria a viagem para fugir do Brasil, alegando que ele “não cometeu crimes”.
“Sentimento de tristeza, mas nós temos certeza que Jair Messias Bolsonaro, que teve 58 milhões de votos, está sendo perseguido pelo Judiciário. Era para ele estar aqui, ele é amigo do presidente Trump, amigo da América, e gostaria muito de estar presente nesse momento tão importante que vai ser a posse do presidente”, afirmou a ex-primeira-dama.
Michelle destacou ainda a amizade entre Bolsonaro e Trump, e mencionou que levará ao republicano uma mensagem de respeito e carinho enviada pelo ex-presidente brasileiro. Segundo ela, os dois líderes compartilham valores e princípios que os aproximam.
Acusações e inelegibilidade de Bolsonaro
Bolsonaro enfrenta uma série de acusações que resultaram na apreensão de seu passaporte pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em janeiro de 2025. A decisão foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que também declarou o político inelegível até 2030 por conta de ataques ao sistema eleitoral e uso político de datas cívicas, como o 7 de Setembro.
Em novembro de 2024, Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em uma trama para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.
A defesa do ex-presidente tentou reverter a apreensão do passaporte, mas os pedidos foram negados. O caso foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise.
Para Michelle, essas decisões representam uma perseguição injusta contra Bolsonaro.
“Meu marido está sendo perseguido, mas assim como aqueles que Deus envia serão perseguidos, a gente sabe disso”, declarou. “Espero que Deus tenha misericórdia da nossa nação, do meu marido. Ele foi o maior líder da direita que elegeu o maior número de vereadores e prefeitos. Não seria diferente certo medinho que eles têm do meu marido.”
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